Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Year range
1.
J. psicanal ; 53(98): 273-288, jan.-jun. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1154752

ABSTRACT

Você já viu Bacurau? Não? Você já reviu Bacurau? Essas perguntas continuarão sendo repetidas entre quem viu, nunca viu, reviu ou não reviu o filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Alegoria, utopia, distopia, drama, suspense, ficção? Bacurau provoca perguntas, respostas, dúvidas e certezas. É o Brasil que dará certo um dia; é apenas um "western-rapadura" onde oprimidos se vingam de opressores; é um libelo de resistência, de reconstrução de uma comunidade e seus moradores; de um país e seus habitantes. Bacurau produz ecos e respostas presentes em fatos históricos e, também, no futuro, a luta contra a escravidão; é a guerra de Canudos com o Conselheiro e seus seguidores. É o Estado Novo de Vargas e a ditadura dos generais pós-1964. É a luta contra uma elite corrupta e secular. Bacurau é utopia, uma utopia diferente, pois o protagonismo é da comunidade: comunidade individuada-e-individuante.


Did you see Bacurau? No? Did you see Bacurau again? These questions will continue to be repeated among those who saw, never saw, saw again or did not see the movie by Kléber Mendonça Filho and Juliano Dornelles. Allegory, utopia, dystopia, drama, suspense, fiction? Bacurau elicits questions, answers, doubts and certainties. It is the Brazil that one day will succeed; is just a "western rapadura" where the oppressed take revenge of the oppressors; it is a lampoon of resistance, of reconstruction of a community and its residents, of a country and its inhabitants. Bacurau produces echoes and answers present in historical facts and also in the future; the struggle against slavery; it is the War of Canudos with Conselheiro and his followers. It is Vargas's Estado Novo and the Generals' dictatorship post 1964. It is the struggle with the corrupt and secular elite. Bacurau is utopia, a different utopia, because the antagonism is of the community: individuated community that individuates.


¿Has visto Bacurau? ¿No? ¿Has analizado Bacurau? Estas preguntas continuarán repitiéndose entre aquellos que vieron, nunca vieron, analizaron o no la película de Kléber Mendonça Filho y Juliano Dornelles. ¿Alegoría, utopía, distopía, drama, suspenso, ficción? Bacurau causa preguntas, respuestas, dudas y certezas. Es el Brasil que funcionará algún día; es solo un "western-rapadura" donde las personas oprimidas se vengan de los opresores; es un libelo de resistencia, de reconstrucción de una comunidad y sus residentes; de un país y sus habitantes. Bacurau produce ecos y respuestas presentes en hechos históricos y también en el futuro; la lucha contra la esclavitud; Es la guerra de Canudos con el Consejero y sus seguidores. Es el Estado Nuevo de Vargas y la dictadura de los generales posteriores a 1964. Es la lucha contra una élite corrupta y secular. Bacurau es una utopía, una utopía diferente, porque el protagonismo es el de la comunidad: comunidad individuada e individuante.


Avez-vous déjà vu Bacurau ? Non ? Avez-vous déjà revu Bacurau ? Ces questions continueront à être répétées parmi ceux qui l'ont vu, ceux qui ne l'ont jamais vu, qui ont revu ou pas le film de Kléber Mendonça Filho et Juliano Dornelles. Allégorie, utopie, dystopie, drame, suspense, fiction ? Bacurau engendre des questions, des réponses, des doutes et des certitudes. C'est le Brésil qui réussira un jour ; c'est juste un « western-rapadura ¼ où les opprimés se vengent des oppresseurs ; c'est un libéllé de résistance, de reconstruction d'une communauté et ses habitants ; d'un pays et ses citoyens. Bacurau produit des échos et des réponses présents aussi bien dans les faits historiques que dans le futur ; la lutte contre l'esclavage ; c'est la guerre de Canudos avec Conselheiro et ses partisans. C'est le «Estado Novo¼ de Vargas et la dictature des généraux post-1964. C'est la lutte contre une élite corrompue et séculaire. Bacurau est utopie, une utopie différente, puisque le protagonisme est celui de la communauté: communauté individuée-et-individuante.


Subject(s)
Utopias , Individuation , Residence Characteristics , Enslavement
2.
J. psicanal ; 52(96): 73-81, jan.-jun. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1020000

ABSTRACT

O artigo discute o estado de mente fascista a partir da contribuição de Christopher Bollas. Dialoga também com filósofos que se interessaram pelo tema: Hannah Arendt e Giorgio Agamben. A mente fascista não é parlamentar (com vários pontos de vista em confronto, em diálogo), mas imperial: com um único ponto de vista fixo. Torna-se inumana. Para chegar a isso os fascistas desencadeiam uma guerra permanente primeiro contra si - por meio de múltiplos assassinatos contra as partes de seu self amoroso, reparador, compassivo - e depois contra os outros, eleitos para esse fim. Para eliminar toda a oposição interna, a mente fascista conta com a ideologia, crença, convicção - antídotos da dúvida, da hesitação -, convergindo para um campo de certezas. Projeções de partes do seu self serão lançadas para o outro: partes más, preconceituosas, desdenhadoras. Também se valem da introjeção extrativa, como defesa letal: roubando do outro - o inimigo eleito - partes de seu self.


The article discusses the state of the fascist mind, taking into account Christopher Bollas' contribution. It also establishes a fruitful dialogue with other philosophers who are interested in the subject: Hannah Arendt and Giorgio Agamben. The fascist mind is not parliamentary (with several conflicting points of view, in dialogue) but imperial: with a single fixed viewpoint. It becomes inhuman. In order to do that, fascists unleash an ongoing war, first against themselves - through multiple murderous actions against the parts of their loving, repairing, compassionate self - and, then, against the "others" chosen for that end. To eliminate all internal opposition, the fascist mind relies on ideology, belief, conviction - antidotes to doubt, hesitation - converging to a field of certainties. Projections of parts of her self will be thrown at the other: evil, biased, scornful parts. They also use extractive introjection, as a lethal defense: stealing from the other - the elect enemy - parts of their selves.


El artículo discute el estado de la mente fascista a partir de la contribución de Christopher Bollas. Dialoga también con otros filósofos que se interesaron por el tema: Hannah Arendt y Giorgio Agamben. La mente fascista no es parlamentaria (con varios puntos de vista en confrontación, en diálogo) pero si imperial: con un único punto de vista fijo. Se convierte en inhumana. Para llegar a eso los fascistas desencadenan una guerra permanente primero contra sí mismos - a través de múltiples asesinatos contra las partes de su propio self amoroso, reparador, compasivo - y luego contra los otros, elegidos para ese fin. Para eliminar toda la oposición interna, la mente fascista cuenta con la ideología, creencia, convicción - antídotos de la duda, de la vacilación - convergiendo hacia un campo de certezas. Las proyecciones de partes de su self serán lanzadas para el otro: partes malas, preconcebidas, despreciadoras. Se valen también de la introyección extractiva, como defensa letal: robando del otro - el enemigo elegido - partes de su self.


L'article discute l'état d'esprit fasciste à partir de la contribution de Christopher Bollas. Il dialogue également avec d'autres philosophes qui s'intéressent à cette thématique: Hannah Arendt et Giorgio Agamben. L'esprit fasciste n'est pas parlementaire (avec plusieurs points de vue en confrontation, en dialogue), mais impérial (avec un seul point de vue fixe). Il devient ainsi inhumain. Pour y arriver, les fascistes développent une guerre permanente, d'abord contre eux-mêmes - par des multiples assassinats contre de parts de leur self amoureux, réparateur, compatissant - et puis contre les autres, élus pour cette fin. Pour supprimer toute opposition interne, l'esprit fasciste compte sur l'idéologie, la croyance, la conviction - antidotes du doute, de l'hésitation - de façon à converger vers un champ de certitudes. Projections de parts de son self seront lancées vers l'autre: des parts méchantes, pleines de préjugés, méprisantes. Il s'utilise également de l'introjection extractive, en tant que défense létale: il vole de l'autre - l'ennemi élu - des parts de son self.


Subject(s)
Psychoanalysis , Fascism
3.
Junguiana ; 31(1): 48-54, jan.-jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686422

ABSTRACT

A partir de uma interpretação do filme Melancolia, do diretor Lars von Trier, o artigo atravessa várias figuras da melancolia ao longo da tradição do pensamento ocidental até encontrar a psicanálise, que, além de conceber a neurose depressiva como o sintoma que marca o contemporâneo, rompeu, desde Sigmund Freud - Luto e Melancolia, 1915 -, a associação tradicional, proposta por Aristóteles, entre melancolia e gênio criador. Doravante, na psicanálise, a melancolia é parte das psicoses. É Carl Gustav Jung quem recupera, por meio da noção-guia de individuação, atrelada que é a uma crítica da cultura, um lugar contemporâneo para a tradicional associação rompida com a psicanálise.


By an interpretation of Lars von Trier's Melancholia movie, the article analyzes several figures of melancholia in Western thinking tradition up to psychoanalysis. This science conceives depressive neurosis as a symptom that stamps contemporary era and splits since Sigmund Freud's Mourning and Melancholia (1915) the traditional association proposed by Aristotle between melancholy and creative genius. From then on melancholy is on psychoanalysis part of the psychosis. Carl Gustav Jung recovers the contemporary role of the traditional association ruptured by psychoanalysis through the guiding notion of the individuation linked to cultural critics.


Subject(s)
Depression , Depressive Disorder , Individuation , Psychoanalysis
4.
Junguiana ; 30(2): 71-75, jun.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668959

ABSTRACT

Com base no filme Um Método Perigoso, de David Cronenberg, teço um olhar a respeito da aproximação, do conflito e da ruptura entre Freud e Jung ancorado no atrito entre dois modos de conceber o estatuto do conhecimento. A saber, Freud, que no filme se compara a Colombo - o descobridor de um continente desconhecido - mantém-se fiel às concepções modernas da ciência e, portanto, atua de acordo com os limites do universalismo, enquanto Jung, que propõe ao primeiro o epíteto de Galileu - que, com o uso da luneta, propôs um novo modo de olhar o universo -, se revela um perspectivista, concebendo a descoberta de Freud como uma possibilidade interpretativa sobre algo que permite inúmeras outras. O universalismo, mantendo-se coerente consigo mesmo, é epistemicida, vale dizer, não suporta outros olhares, tomando-os por inimigos a serem dizimados. O perspectivismo, ao contrário, alegra-se com a criação de mais uma versão interpretativa. Tais modos de ser tão diferentes encontram-se, no filme, figurados pelos dois grandes investigadores do psíquico, e até mesmo o choque que permeia tal aproximação será distintamente concebido por Freud e Jung


This article interprets the approximation, conflict and rupture between Freud and Jung on David Cronenberg's movie A Dangerous Method, anchored in the friction between two ways of conceiving the statute of knowledge. Namely, Freud who compares himself to Columbus in the movie remains faithful to the modern conceptions of science and therefore acts according to the limits of universalism. Jung on his turn proposes Freud Galilee's first epithet: using the lunette, he affirms a new way of looking at the universe. Jung thus proclaims himself as a perspectival, conceiving Freud's discovery as interpretative possibility over something that allows countless others. If kept coherent universalism is epistemic and do not stand other views, turning them into enemies to be wiped out. The perspectivism, on the contrary, is pleased with another interpretative version. In the movie such different ways meet on two investigators of the psychic, and even the crash that permeates such approximation is distinctively conceived by Freud and Jung


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychoanalytic Interpretation
5.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 10(2): 219-230, jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498078

ABSTRACT

Abordo a “inveja do pênis” a partir de duas escolas de psicologia profunda: a psicanálise e a psicologia analítica. Interessa-me, sobretudo, o desenvolvimento emocional e mental dessas mulheres. Enfatizo três categorias: o furor julgador, o pensamento penetrante e o pensamento acolhimento. Essas três modalidades de experiência emocional e mental estão referidas, no artigo, ao real, à realidade interna e externa. O furor julgador desencadeia, através de opiniões irrefletidas e tradicionais, ataques à realidade externa e interna, ataques aos elos de ligação. O pensamento penetrante tenta inquirir, penetrar nos segredos da realidade vista como ambígua, indiscriminada, obscura, inconsciente. Com o pensamento acolhimento o real é colhido na própria fonte; o real se dá (con)junto ao pensamento.


I approach the "penis envy" from two schools of depth psychology: psychoanalysis and analythical psychology. I am interested, above all, in the emotional and mental development of women. I emphasize three categories: judging rage, penetrating thought and welcoming thought. Here these three modalities of emotional and mental experience are connected to the Real, to internal and external reality. Through thoughtless and traditional opinions, judging gives rise to attacks on external and internal reality, attacks on connecting links. Penetrating thought seeks to inquire, to penetrate the secrets of reality, seen as ambiguous, indiscriminate, obscure or unconscious. Welcoming thought takes Real at its very source. The Real occurs at the same time as thought.


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychology, Clinical
6.
Pulsional rev. psicanál ; 19(187): 67-76, set. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-473335

ABSTRACT

O artigo discute a clínica junguiana na era das catástrofes. Basicamente enfoca a teoria dos complexos – como corpos estranhos. A psique humana (consciente e inconsciente) – desenhada por Jung – é plural, em função das dissociações, cisões, traumas. O modelo junguiano é, então, outro em relação ao freudiano; também outra é a terapêutica.


Subject(s)
Jungian Theory , Unconscious, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL